O uso excessivo do celular pode causar dores crônicas e problemas graves na coluna cervical
O avanço tecnológico mudou a rotina das pessoas, trazendo facilidades e comunicação instantânea. Entretanto, o uso excessivo do celular tem sido associado a um problema crescente: a síndrome do pescoço de texto. Esta condição, ainda pouco conhecida por muitos brasileiros, consiste em dores e lesões na região cervical causadas pela postura incorreta ao utilizar dispositivos móveis.
Postura inadequada e o impacto na coluna cervical
Ao olhar para o celular, é comum que a cabeça fique inclinada para frente, aumentando a pressão sobre as vértebras cervicais. Estudos apontam que, quanto maior a inclinação, maior o peso que os músculos e ossos precisam suportar, o que pode causar dores persistentes, rigidez e, em casos mais severos, alterações estruturais na coluna.
Esse comportamento postural inadequado tem sido observado em pessoas de todas as idades, especialmente entre jovens e adultos que passam horas conectados.
Sintomas e riscos associados
Os sintomas mais comuns da síndrome do pescoço de texto incluem dor no pescoço, na parte superior das costas, dores de cabeça e sensação de formigamento nos braços. A longo prazo, a má postura pode contribuir para o desgaste dos discos intervertebrais, hérnias e até mesmo para a diminuição da mobilidade da coluna.
Além disso, o desconforto constante pode afetar o sono, o humor e a produtividade, impactando diretamente a qualidade de vida.
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Prevenção e tratamento
Especialistas recomendam a adoção de medidas simples para prevenir a síndrome do pescoço de texto. Entre elas, destacam-se a manutenção do celular na altura dos olhos, pausas frequentes para alongamento e exercícios específicos para fortalecer a musculatura cervical.
No caso de dores persistentes, é fundamental buscar avaliação médica, que pode incluir fisioterapia, terapia medicamentosa e, em situações mais graves, intervenção ortopédica.
Adotar hábitos saudáveis na era digital é essencial para evitar que o uso do celular se torne um problema para a saúde da coluna.
Fontes consultadas:
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), American Chiropractic Association, Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH).
