Colorir pode ser mais poderoso do que parece
Com traços delicados e tons suaves, os livros da artista norte-americana Bobbie Goods têm conquistado cada vez mais adultos que buscam alívio para o estresse, a ansiedade e a dependência de telas. Embora colorir pareça uma atividade simples e infantil, estudos mostram que o ato de preencher formas com cores pode ter efeitos terapêuticos profundos no cérebro humano.
Especialistas em saúde mental apontam que atividades criativas e manuais, como desenhar e pintar, estimulam áreas do cérebro responsáveis pelo foco, pela sensação de recompensa e pelo controle emocional. Por isso, muitas pessoas que enfrentam quadros de depressão, insônia ou mesmo transtornos de atenção têm encontrado nos livros de colorir uma forma acessível e eficaz de relaxamento.
A artista Bobbie Goods se destacou nesse cenário com livros que exploram temas como nostalgia, amizade e autocuidado. Suas ilustrações são pensadas para induzir calma, com personagens simpáticos, ambientes reconfortantes e espaço para criatividade sem julgamento.
Redução do tempo de tela e reconexão com o presente
Além dos benefícios emocionais, colorir pode ajudar a reduzir o tempo excessivo de exposição a telas, um problema crescente entre adultos e adolescentes. Ao substituir o uso de celulares e computadores por uma atividade tátil, os livros de Bobbie Goods incentivam uma reconexão com o mundo real, promovendo atenção plena e descanso ocular.
Pesquisas recentes indicam que o simples hábito de colorir por 20 a 30 minutos por dia pode reduzir os níveis de cortisol, hormônio do estresse, e melhorar a qualidade do sono. Esses efeitos, embora sutis no início, acumulam-se ao longo do tempo, trazendo ganhos concretos para a saúde mental e emocional.
Mais do que uma tendência estética, os livros de colorir voltados para adultos passaram a ser indicados até mesmo por psicólogos e terapeutas como ferramenta complementar no tratamento de distúrbios emocionais leves a moderados.
Fontes consultadas:
American Art Therapy Association; Organização Mundial da Saúde (OMS); Matéria da Psychology Today (2023); Publicações da Bobbie Goods no Instagram e site oficial.
